O Instituto do Cinema e do Audiovisual anunciou, os vencedores do Concurso de Escrita e Desenvolvimento de Argumento, em parceria com a Netflix.
O concurso premeia os cinco vencedores com 25 mil euros. Os argumentos distinguidos foram: “Finisterra”, de Guilherme Branquinho e Leone Niel (Ficção), “My Name Is Jorge: A Redemption Story”, de Sofia Pinto Coelho (Documentário), “O chefe Jacob”, de Raquel Palermo e João Lacerda Matos (Ficção); “Rabo de Peixe”, de Augusto Fraga, Marcos Castiel E André Szankowski (Ficção); e “Victoria”, de Dinis M. Costa (Ficção).
Há ainda outros cinco selecionados, que vão receber um apoio de 6 mil euros: “Barranco Dos Cego”s, de Luís Filipe Rocha (Ficção); “Cleptocracia”, de João Brandão (Ficção); “Paradoxa”, de Luísa Costa Gomes (Ficção); “Paredes Brancas, Povo Mudo”, de Alexandre Farto Aka Vhils, André Costa, Catarina Crua e Ricardo Oliveira (Documentário); “This is Not a Kanga”, de João Nuno Pinto, Fernanda Polacow E Bruno Morais Cabral (Documentário).
Segundo o regulamento, “a Netflix, a seu exclusivo critério, pode ter a iniciativa de continuar a apoiar um ou alguns dos 5 melhores projetos, sem assumir nenhuma obrigação presente a esse respeito, iniciando uma fase de negociação com os respetivos autores, nos termos contratuais a determinar pelas partes.”
De acordo com informação divulgada pelo ICA em junho, foram admitidos a este concurso 1.198 projetos, identificados na altura apenas com o título – havia 18 sem título -, sem identificação da respetiva autoria.
Segundo o regulamento, houve uma pré-seleção por um júri português, mas foi a plataforma Netflix a selecionar os projetos a serem financiados. O júri que fez a pré-seleção dos projetos integrou a diretora de conteúdos da Netflix, Verónica Fernández, o adjunto de comunicação da Fundação Calouste Gulbenkian, Luís Proença, o escritor Possidónio Cachapa, a jornalista Isabel Lucas e o realizador Jorge Paixão da Costa.
Este apoio financeiro foi anunciado numa altura em que o setor do audiovisual estava também praticamente paralisado por causa da pandemia da covid-19, com adiamento ou cancelamento de rodagens, que estão agora a ser lentamente retomadas.
JN/CamõesTV